Walnut
foi encontrado na primavera de 1935 em Sotwell. O floral preparado a partir de
suas flores é para aqueles possuidores de ideais e ambições definidas, porém em
algumas ocasiões sentem-se tentados a afastar-se de seus propósitos
influenciados por opiniões, entusiasmo e convicções de outras pessoas. Não é
por acaso que foi colocado por Bach no Grupo da Hipersensibilidade a
Influências Alheias.
A árvore
não é nativa da Grã-Bretanha, mas provavelmente foi ali cultivada desde a época
dos romanos. É originária da Pérsia, atual Irã, e está associada a ritos de
passagem. Seu tronco é de madeira dura, simbolizando sua personalidade forte,
porém sua casca é bem delgada e não solta ramos com facilidade o que remete a
uma personalidade com dificuldade de despreender-se do passado.
As folhas
são de cor bronze, puxando para o púrpura. Possuem uma série de glândulas que
liberam um odor forte para afugentar animais interessados em alimentar-se de
seus jovens talos. Esse é um aspecto positivo do floral na medida em que ao se
equilibrarem as pessoas que necessitam de Walnut optam por evitar as relações
com aqueles que podem embargar-lhe o caminho.
As flores
femininas assemelham-se ao um útero. As masculinas assemelham-se a um pênis,
portanto não é surpresa verificarmos que Walnut está associado à fertilidade e
ao nascimento de algo novo e renovador. Somente as flores femininas são utilizadas
para produção da essência. Novamente podemos observar o simbolismo de um lugar
propício a acolher uma nova vida, um novo caminho.
As nozes
que são os frutos dos carvalhos revelam aqui uma relação com a cabeça. A casca
se assemelha ao crânio, a membrana externa verde se assemelha ao pericrânio, o
fruto se assemelha aos hemisférios cerebrais. As nozes têm aparência de um
cérebro. O gestual aqui diz que Walnut em equilíbrio possuirá abertura de
mente, capacidade de associação e visão interior para livrar-se da captação de
influências externas.
Walnut
está ligado a diferentes etapas de transição tais como nascimento, bodas,
menopausa e morte. A essência de suas flores serve para proteger o caminho que
cada um de nós deve percorrer. Para que não sucumbamos ao entorno representado por
“palpites” e interferências alheias, para que consigamos manter em mente nosso
objetivo inicial, para que não nos deixemos afetar por influências
inconscientes.
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