O presente é agora



Há na Filosofia Huna um princípio muito interessante para que possamos trabalhar o presente. Um deles diz: o agora é o momento do poder. Advoga que o passado e o futuro têm por serventia nos afastar do momento presente. É no aqui e no agora que tomamos nossas decisões e mudamos nossas crenças.

O passado segundo eles não tem influência sobre nós, porque não faz de nós o que somos hoje. Assim, deixamos de ser vítimas do que nos aconteceu para sermos agentes do que nos acontece no agora. Cada dia é uma nova criação, cada dia vivido se torna lugar para modificação de hábitos, para mudanças em nosso mundo.

Afirmam eles também que tudo é relativo no que diz respeito ao passado e ao futuro. Posso trazer através de minha consciência os aspectos do passado e do futuro e posso transformá-los. Afirmam também que o poder aumenta com a atenção sensorial, ou seja, quanto mais conscientes estivermos das impressões de nossos sentidos, mais poderemos mudar nossa realidade.

Viver no presente, no entanto, não é tarefa pouco árdua. Muitas pessoas não fixam raízes na terra. Vivem em um mundo de ideias, de fantasias, imersos em projeções para o futuro e sua criatividade é dissipada e diluída, pois não conseguem colocá-la em prática. Outras estão ligadas ao passado, às recordações, aos tempos antigos, à felicidade que um dia tiveram. Outras mais estão esgotadas por terem cuidado de entes queridos em doenças que duraram muito, ou mesmo por terem passado por doença prolongada que lhes minou as forças. Há aquelas dominadas por pensamentos repetitivos, que lhes invadem a mente e impedem repouso mental e quietude interna. Há ainda as resignadas e apáticas para quem nada vale a pena, aquelas conformadas sem interesse e vitalidade.

Podemos citar também aquelas que vivem em ciclos de melancolia, em depressões sem razão aparente que lhes bloqueia e drena energia. Para terminar há quem repita os mesmos erros durante toda a vida. Aquelas que têm muita dificuldade de aprender e que não observam o que acontece ao seu redor.

Bem e o que afinal essas maneiras de ser tem a ver com poder? Bem, poder significa ter forças para fazer algo, ter energia, ter rigor, ter robustez, ter capacidade. Isto implica certamente em aproveitar o mundo que nos rodeia, em fazer parte dele, em criar coisas que o modifiquem, em criar coisas que nos modifiquem, em ter influência sobre o que nos cerca e sobre nós mesmos. Se não vivemos o presente deixamos de “poder” atuar sobre nossa realidade. Todas essas formas de não viver no presente foram englobadas no Grupo da Falta de Interesse no Presente onde estão os Florais de Bach encontrados, testados, comprovados pelo Doutor Edward Bach, essências que trazem equilíbrio e conectam o indivíduo a circunstâncias atuais.

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