Em
tempos de comunicação, vários meios, várias tecnologias, nunca nos comunicamos
tão pouco. Nunca nos entendemos tão pouco. Perdemos contato com nossa essência
e, sem esse contato não é possível acessar a essência de nossos semelhantes. A
essência exige ouvir, exige silêncio. Não há silêncio, há muitas vozes, muitos
conceitos, pouca capacidade de agir em prol do outro, em prol, também do outro
que nos habita e que precisamos acessar. Comunicar é muito importante, mas
precisamos desesperadamente de uma comunicação que envolva o coração, que
envolva a compaixão por nós mesmos e pelo nosso semelhante. O filósofo
Henry Myers disse que os eruditos
deveriam se dedicar mais ao cerne da literatura que é a visão interior e menos
a estudos puramente técnicos e estéticos. Concordo com ele. Queremos tanto
respostas que colocamos valor apenas no conhecimento racional, esquecendo que
há um mundo interior riquíssimo, onde podemos encontrá-las, assim como no poema
“Procura da Poesia do famoso poeta Carlos Drummond de Andrade. “Penetra
surdamente no reino das palavras, lá estão os poema que esperam ser escritos.”
E ainda, “ Chega mais perto e contempla as palavras, cada uma tem mil faces
secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou
terrível que lhe deres, trouxeste a chave?”
Comunicar-se
bem no sentido de realmente entender nosso semelhante envolve a capacidade de
não julgamento, não crítica, não arraigadas crenças, onde nos definimos como os
donos da verdade e interferimos na vida do outro. Envolve o que chamamos de
empatia, que é substantivo belo, porém difícil de ser colocado em ação. É
preciso que o coração esteja envolvido, e se o coração está envolvido, amor é
necessário. Outra linda palavra tão difícil de ser sentida! Pois o amor é algo
que está disponível nesse reino que habita em nós, mas precisa ser invocado, precisa
ser libertado! O amor esteve em cativeiro. Temos sentido tanto medo de amar,
pois envolve sofrer, que é experiência mais que necessária para nossa
individuação. Melhor é fingir que estamos bem, nossos sorrisos plastificados
nas redes sociais, nossos Selfs, que infelizmente fogem de seu sentido original,
que é nosso centro interior.
Preciso
é que chamemos o amor. O caminho passa
pela identificação de nossas emoções e dores, passa pela identificação de
nossas necessidades, passa pela humildade em dizer que preciso do outro, que a
escuta do outro é importante para mim. É preciso ter coragem, pois há mil
facetas nossas que desconhecemos! É
preciso levar a chave e estar disposto a abrir a porta!
O
trabalho com a Comunicação Compassiva está a serviço desse processo de
selecionar o que nos pertence perscrutando nosso interior, para observar o
entorno sem julgamentos nem críticas, para dispensar o outro de carregar o peso
de nossos erros e de nossas distorções. Finalmente para com verdade e leveza,
sentir o outro com sua humanidade, sentir que somos todos esses seres que
sofrem e que precisam desesperadamente de um coração que os acolha.
Em
tempos de comunicação, vários meios, várias tecnologias, nunca nos comunicamos
tão pouco. Nunca nos entendemos tão pouco. Perdemos contato com nossa essência
e, sem esse contato não é possível acessar a essência de nossos semelhantes. A
essência exige ouvir, exige silêncio. Não há silêncio, há muitas vozes, muitos
conceitos, pouca capacidade de agir em prol do outro, em prol, também do outro
que nos habita e que precisamos acessar. Comunicar é muito importante, mas
precisamos desesperadamente de uma comunicação que envolva o coração, que
envolva a compaixão por nós mesmos e pelo nosso semelhante. O filósofo Henry
Myers disse que os eruditos deveriam se dedicar mais ao cerne da literatura que
é a visão interior e menos a estudos puramente técnicos e estéticos. Concordo
com ele. Queremos tanto respostas que colocamos valor apenas no conhecimento
racional, esquecendo que há um mundo interior riquíssimo, onde podemos
encontrá-las, assim como no poema “Procura da Poesia do famoso poeta Carlos
Drummond de Andrade. “Penetra surdamente no reino das palavras, lá estão os
poemas que esperam ser escritos. ” E ainda, “ Chega mais perto e contempla as
palavras, cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem
interesse pela resposta, pobre ou terrível que lhe deres, trouxeste a chave? ”
Comunicar-se
bem no sentido de realmente entender nosso semelhante envolve a capacidade de
não julgamento, não crítica, não arraigadas crenças, onde nos definimos como os
donos da verdade e interferimos na vida do outro. Envolve o que chamamos de
empatia, que é substantivo belo, porém difícil de ser colocado em ação. É
preciso que o coração esteja envolvido, e se o coração está envolvido, amor é
necessário. Outra linda palavra tão difícil de ser sentida! Pois o amor é algo
que está disponível nesse reino que habita em nós, mas precisa ser invocado,
precisa ser libertado! O amor esteve em cativeiro. Temos sentido tanto medo de
amar, pois envolve sofrer, que é experiência mais que necessária para nossa
individuação. Melhor é fingir que estamos bem, nossos sorrisos plastificados
nas redes sociais, nossos Selfs, que infelizmente fogem de seu sentido original,
que é nosso centro interior.
Preciso
é que chamemos o amor. O caminho passa
pela identificação de nossas emoções e dores, passa pela identificação de
nossas necessidades, passa pela humildade em dizer que preciso do outro, que a
escuta do outro é importante para mim. É preciso ter coragem, pois há mil
facetas nossas que desconhecemos! É
preciso levar a chave e estar disposto a abrir a porta!
O
trabalho com a Comunicação Compassiva está a serviço desse processo de
selecionar o que nos pertence perscrutando nosso interior, para observar o
entorno sem julgamentos nem críticas, para dispensar o outro de carregar o peso
de nossos erros e de nossas distorções. Finalmente para com verdade e leveza,
sentir o outro com sua humanidade, sentir que somos todos esses seres que
sofrem e que precisam desesperadamente de um coração que os acolha.
Venha participar
do Workshop de Comunicação Compassiva no dia 26 de agosto, das 9hs às 12h30.