Medos, inseguranças, tristezas



Medos, inseguranças, tristezas, quem não os sentiu! Somos uma mistura dessas coisas que de tempo em tempo nos invadem e, se não as observamos detalhadamente à procura de dar-lhes um sentido, tendemos a responsabilizar os outros por tudo que nos acontece. Descartamos nossas responsabilidades. Dizemos que somos pobres criaturas a mercê de forças estranhas! Alegamos não saber o que acontece conosco. Viramos vítimas de um destino cruel e infalível do qual não podemos escapar. Isto não é verdade. Pode ser até que exista no fim de nossa trajetória por este vale de lágrimas, como diriam as vítimas, algo a nos esperar. Acredito, porém, que viemos parar neste Planeta para cumprir algo. Se nos saímos bem desta tarefa, somos recompensados. Se não nos saímos, nem tanto! Não importa se a tarefa é grandiosa aos olhos humanos. Isto é relativo! Temos uma personalidade própria, um caminho a percorrer e nos tornamos desequilibrados proporcionalmente à distância que tomamos deles. Sentimentos desequilibrados revelam um afastamento de nós mesmos e de nossa fonte original, essa sim, implantada em nós desde o princípio dos tempos como a nos dizer que não estamos sós. Como a nos dizer que existe um meio de comunicação entre o humano e algo que o transcende.

Difícil é olhar para o desequilíbrio em nós mesmos! Mais fácil é procurar telhados de vidros nas casas alheias, retirar o empecilho do olho alheio, pensar que à nossa espreita há algo que não podemos evitar, como se fôssemos marionetes impotentes.

Bem, o que é que isto tem a ver com os florais? As famosas essências retiradas a partir das flores que relação estabelecem com o que foi escrito? É que os florais estão essencialmente ligados à questão dos sentimentos. Edward Bach observou que as pessoas podem ser classificadas de acordo com suas emoções e que as doenças seriam provocadas se tais emoções estivessem em desequilíbrio. As essências harmonizam, reestabelecem o padrão vibratório original, permitindo assim que percebamos o papel que desempenhamos no palco da vida, neste fascinante Planeta Terra. Todos estaríamos aqui por uma razão específica, como se algo estivesse impresso em nós e nos acompanhasse quando nascemos para que o decodificássemos e agíssemos de acordo com suas instruções.

Para indicar as essências, além das informações que a pessoa traz no decorrer da terapia com os florais, utilizo-me de vários recursos. Tudo é relevante. Filmes, estórias, contos, mitos, literatura, música e cenas do cotidiano.  Juntos, estaremos iniciando uma relação de troca de informações cujo objetivo é o autoconhecimento, fio condutor, para o processo do “cura-te” que é a filosofia de Edward Bach. Aquele ser que se apresenta ali é de uma complexidade e ao mesmo tempo de uma simplicidade enormes. Há inúmeras possibilidades de trabalhar com ele. O objetivo é chegar o mais próximo possível do ser único que cada um de nós é. Instrumentos para tal não faltam. Melhor, são inesgotáveis!  Colocar as mãos nessa obra é pura maravilha!

Nenhum comentário:

Postar um comentário